sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Análise da música de Juca Chaves


A Cúmplice

Juca Chaves

Eu quero uma mulher que seja diferente
de todas que eu já tive, de todas tão iguais.
Que seja minha amiga, amante, confidente;
A cúmplice de tudo que eu fizer a mais.


No corpo tenha o Sol, no coração a Lua,
A pele cor de sonho, as formas de maçãs,
A fina transparência, uma elegância nua,
O mágico fascínio, o cheiro das manhãs.


Eu quero uma mulher de coloridos modos,
Que morda os lábios sempre que for me abraçar.
No seu falar provoque o silenciar de todos
E seu silêncio obrigue a me fazer sonhar.


Que saiba receber, que saiba ser bem-vinda,
Que possa dar jeitinho a tudo que fizer,
Que ao sorrir provoque uma covinha linda;
De dia, uma menina; a noite, uma mulher.







Análise da Música:

A sátira, onde o eu lírico expressa o seu desejo em conquistar uma mulher na qual ele almeja encontrar, uma mulher diferente das demais, como se refere no título que quer uma cúmplice, que esteja ao seu lado em qualquer momento.
O eu lírico quer várias mulheres em uma só “uma mulher diferente... amiga, amante, confidente...”. Coisa que é difícil de um homem reconhecer essas qualidades em uma mulher, só mesmo um homem romântico, apaixonado que faz da mulher igual às outras, ser simplesmente diferente de todas.
Na segunda estrofe o eu-lírico estabelece um padrão de beleza para a mulher que ele quer, comparando-a com elementos da natureza. Já na terceira estrofe descreve como a amada deve ser com ele, como quer ser tratado e a forma que ele tem que se comportar.
Juca chaves coloca um pouco de malicia, dando para observar pela interpretação da música “Que morda os lábios sempre que for me abraçar... De dia, uma menina; a noite, uma mulher”.
Por fim esta mulher tem que ter tudo o que ele quer para poder ser bem recebida e ao mesmo tempo ser linda, menina e mulher. A música representa uma cantiga trovadoresca.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

HAGIOGRAFIA: São Francisco de Assis

   No dia 4 de outubro celebramos São Francisco de Assis, que nasceu na cidade de Assis, na Itália, em 1181 (ou 1182). Filho de um rico comerciante de tecidos, Francisco tirou todos os proveitos de sua condição social vivendo entre os amigos boêmios.
Tentou, como o pai, seguir a carreira de comerciante, mas a tentativa foi em vão.
Sonhou então, com as honras militares. Aos vinte anos alistou-se no exército de Gualtieri de Brienne que combatia pelo papa, mas em Spoleto teve um sonho revelador: Foi convidado a trabalhar para "o Patrão e não para o servo".
Suas revelações não parariam por aí. Em Assis, o santo dedicou-se ao serviço de doentes e pobres. Um dia do outono de 1205, enquanto rezava na igrejinha de São Damião, ouviu a imagem de Cristo lhe dizer: "Francisco, restaura minha casa decadente".
   O chamado, ainda pouco claro para São Francisco, foi tomado no sentido literal e o santo vendeu as mercadorias da loja do pai para restaurar a igrejinha. Como resultado, o pai de São Francisco, indignado com o ocorrido, deserdou-o.
Com a renúncia definitiva aos bens materiais paternos, São Francisco deu início à sua vida religiosa, "unindo-se à Irmã Pobreza".
   A Ordem dos Frades Menores teve início com a autorização do papa Inocêncio III e Francisco e onze companheiros tornaram-se pregadores itinerantes, levando Cristo ao povo com simplicidade e humildade.
O trabalho foi tão bem realizado que, por toda Itália, os irmãos chamavam o povo à fé e à penitência. A sede da Ordem, localizada na capela de Porciúncula de Santa Maria dos Anjos, próxima a Assis, estava superlotada de candidatos ao sacerdócio. Para suprir a necessidade do espaço, foi aberto outro convento em Bolonha.
Um fato interessante entre os pregadores itinerantes foi que poucos, dentre eles, tomaram as ordens sacras. São Francisco de Assis, por exemplo, nunca foi sacerdote.
   Em 1212, São Francisco fundou com sua fiel amiga Santa Clara, a Ordem das Damas Pobres ou Clarissas. Já em 1217, o movimento franciscano começou a se desenvolver como uma ordem religiosa. E como já havia ocorrido anteriormente, o número de membros era tão grande que foi necessária a criação de províncias que se encaminharam por toda a Itália e para fora dela, chegando inclusive à Inglaterra.
Sua devoção a Deus não se resumiria em sacrifícios, mas também em dores e chagas.             
    Enquanto pregava no Monte Alverne, nos Apeninos, em 1224, apareceram-lhe no corpo as cinco chagas de Cristo, no fenômeno denominado "estigmatização".
Os estigmas não só lhe apareceram no corpo, como foram sua grande fonte de fraqueza física e, dois anos após o fenômeno, São Francisco de Assis foi chamado ao Reino dos Céus.
Autor do Cântico do Irmão Sol, considerado um poeta e amante da natureza, São Francisco foi canonizado dois anos após sua morte.
Em 1939, o papa Pio XII tributou um reconhecimento oficial ao "mais italiano dos santos e mais santo dos italianos", proclamando-o padroeiro da Itália.

ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS:

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.

São Francisco de Assis, rogai por nós!




Fonte: www.angelfire.com

HAGIOGRAFIA : Santa Matilde

Matilde era filha de Teodorico de Ringelheim e Reinilda da Frísia nobres saxões. Nasceu em Westfalia, por volta do ano 895 e foi educada pela avó, também Matilde, abadessa de um convento de beneditinas em Herford. Por isso, aprendeu a ler, a escrever e estudou teologia e filosofia, fato pouco comum para as nobres da época, inclusive gostava de assuntos políticos. Constatamos nos registros da época que associada à brilhante inteligência estava uma impressionante beleza física e de alma. Casou-se aos catorze anos com Henrique, duque da Saxônia, que em pouco tempo se tornou Henrique I, rei da Alemanha, com o qual viveu um matrimônio feliz por vinte anos.

Foi um reinado justo e feliz também para o povo. Segundo os relatos, muito dessa justiça recheada de bondade se deveu à rainha que, desde o início, mostrou-se extremamente generosa com os súditos pobres e doentes. Enquanto a ela assistia à população e erguia conventos, escolas e hospitais, o rei tornava a Alemanha líder da Europa, salvando-a da invasão dos húngaros, regularizando a situação de seu país com a Itália e a França e exercendo ainda domínio sobre os eslavos e dinamarqueses. Havia paz em sua nação, graças à rainha, e por isso, ele podia se dedicar aos problemas externos, fortalecendo cada vez mais o seu reinado.

Mas essa bonança chegou ao fim. Henrique I faleceu e começou o sofrimento de Matilde. Antes de morrer, o rei indicou para o trono seu primogênito Oton, mas seu irmão Henrique queria o trono para si. As forças aliadas de cada um dos príncipes entraram em guerra, para desgosto de sua mãe. O exército do príncipe Henrique foi derrotado e Oton foi coroado rei assumindo o trono. Em seguida, os filhos se voltaram contra a mãe, alegando que ela esbanjava os bens da coroa, com a Igreja e os pobres. Tiraram toda sua fortuna e ordenaram que deixasse a corte, exilando-a.

Matilde, triste, infeliz e sofrendo muito, retirou-se para o convento de Engerm. Contudo, muitos anos mais tarde, Oton e Henrique se arrependeram do gesto terrível de ingratidão e devolveram à mãe tudo o que lhe pertencia. De posse dos seus bens, Matilde distribuiu tudo o que tinha para os pobres.

Preferindo continuar sua vida como religiosa permaneceu no convento onde, depois de muitas penitências e orações, desenvolveu o dom das profecias. Matilde faleceu em 968, sendo sepultada ao lado do marido, no convento de Quedlinburgo. Logo foi venerada como Santa pelo povo que propagou rapidamente a fama de sua santidade por todo mundo católico do Ocidente ao Oriente. Especialmente na Alemanha, Itália e Mônaco ainda hoje sua festa, autorizada pela Igreja, é largamente celebrada no dia 14 de março.


ORAÇÃO À SANTA MATILDE:  Deus, nosso Pai, reinar convosco é servir. No Reino do vosso Filho é maior aquele que serve. Daí-nos, pois, um espírito sábio, inteligente, penetrante, amigo do bem, firme, seguro, sereno e amigo dos homens. Como Salomão, e a exemplo de Santa Matilde que passou a vida fazendo o bem, possamos dizer: Também eu sou um homem mortal, igual a todos, filho do primeiro que a terra modelou, feito de carne, no seio de uma mãe, onde, por dez meses, no sangue me solidifiquei, de viril semente e do prazer, companheiro do sono. Ao nascer, também eu respirei o ar comum. E, ao cair na terra que a todos recebe igualmente, estreei minha voz chorando, igual a todos. Criaram-me com carinho, entre cueiros. Nenhum rei começou de outra maneira; idêntica é a entrada de todos na vida, e a saída (Sabedoria 7,1-6) Daí-nos Senhor, nós vos suplicamos, a vossa sabedoria.

Santa Matilde, rogai por nós.


Fonte:www.catolicoscomjesus.com

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

''Diário de uma Paixão'' Nicholas sprks

“Não sou nada especial; disso estou certo. Sou um homem comum, com pensamentos comuns, e vivi uma vida comum. Não há monumentos dedicados a mim e o meu nome em breve será esquecido, mas amei outra pessoa com toda a minha alma e coração e, para mim, isso sempre bastou.” Noah Calhoun

Assim tem início uma das mais emocionantes e intensas histórias de amor que você lerá na vida…

Quatorze anos atrás – no tempo do livro -, Allie e Noah viveram uma paixão adolescente muito forte e ambos acreditavam que duraria para sempre, mas, como sempre algo atrapalha e tudo vai por água abaixo. Nesse caso, os culpados foram a família de Allie, que não gostava da ideia de sua filha se relacionar com um homem pobre e de família não reconhecida.
Os anos foram passando e as feridas foram sumindo aos poucos, até que Allie encontra no jornal uma nota mostrando que um casarão foi comprado e restaurado impecavelmente em Nova Berna e ela resolve ir lá para conferir – mesmo estando com casamento marcado -, já esperando que reencontrasse seu grande amor, Noah.
Os amantes se reencontram, ambos não conseguem resistir e acabam revivendo o amor que os uniu novamente, após quatorze anos.
Allie então está indecisa entre passar o resto de sua vida ao lado de Lon – um advogado rico, que a ama e que é aprovado por seus pais – ou com Noah – o homem escolhido pelo destino por ela.
Com uma narração rápida e fácil, Sparks conduz a história do casal de forma simples e que faz você querer terminar de ler o mais rápido possível para saber o que acontece, é uma obra prima.

O livro é o retrato de uma relação rara e bela, que resistiu ao teste do tempo e das circunstâncias. Com um encanto que raramente é encontrado na literatura atual, O Diário de uma Paixão de Nicholas Sparks, o consagra como um contador de histórias clássicas, com uma perspectiva excepcional sobre a mais importante e única emoção que nos mantém.

domingo, 25 de setembro de 2011

A Pata da Gazela

A Pata da Gazela
                                        (José de Alencar)

A Pata da Gazela, sua publicação em 1870 imerge-o em plena moda romântica,nesta obra, o narrador é uma presença constante, descrevendo-nos o ambiente onde a ação se passa, apresentando-nos os personagens cujas idéias e sentimentos nos desnuda, introduzindo-nos enfim, como leitores, no universo representado pelo romance. Tais intromissões do narrador na obra garantem a esta um caráter familiar e moralista, principalmente se observarmos que o narrador se aproveita disto para teorizar a respeito da natureza dos sentimentos humanos, para criticar costumes da época, para pormenorizar hábitos dos salões, cariocas do século passado.
É, portanto, na alta burguesia brasileira do século passado que Alencar constrói o romance que, em si, repete a velha fórmula do triângulo amoroso.
Amélia, a heroína , é disputada por dois apaixonados: Horácio e Leopoldo, que representam os dois pólos do mundo romântico: Horácio é o "leão", rei dos salões, o homem preocupado com a própria elegância, volúvel destroçador de corações femininos, apaixona-se pela misteriosa portadora de um mimoso pezinho, tão minúsculo como a botina que ele encontrou na rua. Leopoldo, sonhador, pálido, descuidado no trajar, virgem de amores femininos e magoado pela recente morte da irmã, apaixona-se à primeira vista pela dona do sorriso entrevisto numa carruagem parada na Rua da Quitanda.
O romance ganha suspense, pois o narrador oculta a identidade da dona da botina, retarda o final da história e complica seu desenlace, pois a dona da botina e do sorriso são a mesma pessoa, Amélia, que acaba por preferir Leopoldo, cujo amor é sincero e desinteressado.
Enquanto Horácio enceta a busca dos pés que calcem a minúscula botina que ele idolatra no altar de sua casa, Leopoldo entrevê um pé defeituoso subir à carruagem de sua eleita. Mais tarde, vendo o lacaio desta retirar no sapateiro uma botina disforme feita de encomenda, convence-se de que sua amada é aleijada. Dividido entre a atração do sorriso e a repulsa pelo pé, Leopoldo luta consigo mesmo durante dias, até que finalmente percebe que o defeito de Amélia não é empecilho para sua adoração. Seu comportamento é, pois, tipicamente romântico: o amor é o encontro de almas, e detalhes físicos não empanam a sublimidade de tal sentimento.
A pata da gazela fica mesmo é ao nível do romance ligeiro, em cujo previsível capítulo final as núpcias sigilosas fazem Leopoldo entrar na posse não só do sorriso da amada, mas também das cem apólices do dote e de seus dois pezinhos de Cinderela.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Evocação de Silêncio ''Ferreira Gullar''

Ferreira Gullar (José Ribamar Ferreira) nasceu no dia 10 de setembro de 1930, na cidade de São Luiz, capital do Maranhão, quarto filho dos onze que teriam seus pais, Newton Ferreira e Alzira Ribeiro Goulart.


EVOCAÇÃO DE SILÊNCIOS
                                                     por Ferreira Gullar



O silêncio habitava
o corredor de entrada
de uma meia morada
na rua das Hortas

o silêncio era frio
no chão de ladrilhos
e branco de cal
nas paredes altas

enquanto lá fora
o sol escaldava

Para além da porta
na sala nos quartos
o silêncio cheirava
àquela família

e na cristaleira
(onde a luz
se excedia)
cintilava extremo:

quase se partia

Mas era macio
nas folhas caladas
do quintal
vazio

e
negro
no poço
negro

que tudo sugava:
vozes luzes
tatalar de asa

o que
circulava
no quintal da casa

O mesmo silêncio
voava em zoada
nas copas
nas palmas
por sobre telhados
até uma caldeira
que enferrujava
na areia da praia
do Jenipapeiro

e ali se deitava:
uma nesga dágua

um susto no chão

fragmento talvez
de água primeira

água brasileira

Era também açúcar
o silêncio
dentro do depósito
(na quitanda
de tarde)

o cheiro
queimando sob a tampa
no escuro

energia solar
que vendíamos
aos quilos

Que rumor era
esse ? barulho
que de tão oculto
só o olfato
o escuta ?

que silêncio
era esse
tão gritado
de vozes
(todas elas)
queimadas
em fogo alto ?

(na usina)

alarido
das tardes
das manhãs

agora em tumulto
dentro do açúcar

um estampido
(um clarão)
se se abre a tampa.


O presente poema  Evocação de Silêncio, contido no livro Muitas Vozes (1999) do poeta Ferreira Gullar. O eu-lirico não esta explicito,mais sabemos que há um eu que lembra que evoca o silêncio.  É notado através do recurso de recuar, neste poema o recuo é notadamente importante, pois se verifica uma quebra, o poema antes totalmente descritivo, passa ser mais sensitivo. E o eu-lirico traz à lembrança aquele silêncio, o silêncio que tanto prezava. Mais não só o silêncio em si, antes a lembrança do que ele era, tenta reproduzir na sua imaginação, recortes de sentidos, sabores, cores e principalmente cheiros, que o marcaram.
No poema em questão pode-se aplicar a idéia de cenário,a casa, o quarto, o quintal,a quitanda, a usina. A maioria dos espaços são fechados, mais nem todos são limitados, o que significa que a casa não prende, guarda; o quarto não sufoca, descansa; o quintal e a quitanda são livres por natureza; mas a usina que é um lugar de trabalho ardoroso,prende, sufoca, não deixa descansar,não permite liberdade,antes lembra o doloroso período de escravidão.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Comédia

    A Comédia dos Erros - William Shakespeare
É  uma peça de teatro  que conta a história de  Egeu, um comerciante de Siracusa que é condenado à morte em Éfeso por  violar a proibição de cruzar a fronteira entre as duas cidades rivais. Enquanto é conduzido para sua execução, diz ao duque de Éfeso, Solino, que veio a Siracusa em busca de sua esposa e de seus filhos e servos gêmeos de quem fora separado há 25 anos por ocasião de um naufrágio. Dois dos gêmeos (um filho e um servo), que cresceram com Egeu, estão viajando o mundo em busca da metade faltante de sua família.
O duque, movido pela narrativa de Egeu, concede a ele um dia para levantar o resgate de mil marcos que seria necessário para conservar sua vida.
Entretanto, sem que saiba Egeu, seu filho Antífolo de Siracusa e Drômio (escravo de Antífolo) também encontram-se na cidade,onde moram o Antífolo e o Drômio de Éfeso (os gêmeos desaparecidos que ficaram, supostamente com a mãe também desaparecida).
A  partir daí uma sucessão de mal-entendidos. Adriana, esposa de Antífolo de Éfeso, confunde-o com o irmão de Siracusa e o arrasta em repouso após o jantar, deixando o Drômio de Siracusa como protetor da porta de entrada da casa. Logo depois disso, o Antífolo de Éfeso (com seu Drômio, escravo de Éfeso) retorna para casa e é lhe recusada a entrada na sua própria casa. Entretanto, Antífolo de Siracusa se apaixonou por Luciana, a irmã de Adriana, que fica profundamente confusa e até assustada com o comportamento do homem que pensa ser seu cunhado.
A confusão aumenta quando uma corrente do ouro requisitada pelo Antífolo de Éfeso é dada ao de Siracusa. O Antífolo de Éfeso recusa pagar pela corrente (já que nunca a recebera) e por isso é preso. A esposa, vendo seu comportamento estranho, passa a crer que ele está louco e convoca um exorcista (professor  Pinch) que o leva para sua casa. Entretanto, o Antífolo de Siracusa e seu escravo decidem fugir o mais cedo possível da cidade, que acreditam ser enfeitiçada, mas ao ser ameaçado por Adriana e um guarda, procura o refúgio em uma abadia próxima.
Adriana implora para que o duque Solino interfira e remova seu suposto marido da abadia em sua custódia. Seu marido real, entretanto, escapou e vem agora ao encontro do duque. O nó começa a desfazer-se e a situação é resolvida finalmente pela abadessa, Emília, que traz para fora da abadia os dois gêmeos e revela ser a esposa desaparecida de Egeu.
O Antífolo de Éfeso reconcilia-se com Adriana. Egeu é perdoado pelo duque e reúne-se com sua esposa. O Antífolo de Siracusa recomeça a perseguição romântica a Luciana, os Drômios ficam felizes por terem irmãos e todos acabam felizes.

Fonte: WWW.oficinadeteatro.com