segunda-feira, 17 de outubro de 2011

''Diário de uma Paixão'' Nicholas sprks

“Não sou nada especial; disso estou certo. Sou um homem comum, com pensamentos comuns, e vivi uma vida comum. Não há monumentos dedicados a mim e o meu nome em breve será esquecido, mas amei outra pessoa com toda a minha alma e coração e, para mim, isso sempre bastou.” Noah Calhoun

Assim tem início uma das mais emocionantes e intensas histórias de amor que você lerá na vida…

Quatorze anos atrás – no tempo do livro -, Allie e Noah viveram uma paixão adolescente muito forte e ambos acreditavam que duraria para sempre, mas, como sempre algo atrapalha e tudo vai por água abaixo. Nesse caso, os culpados foram a família de Allie, que não gostava da ideia de sua filha se relacionar com um homem pobre e de família não reconhecida.
Os anos foram passando e as feridas foram sumindo aos poucos, até que Allie encontra no jornal uma nota mostrando que um casarão foi comprado e restaurado impecavelmente em Nova Berna e ela resolve ir lá para conferir – mesmo estando com casamento marcado -, já esperando que reencontrasse seu grande amor, Noah.
Os amantes se reencontram, ambos não conseguem resistir e acabam revivendo o amor que os uniu novamente, após quatorze anos.
Allie então está indecisa entre passar o resto de sua vida ao lado de Lon – um advogado rico, que a ama e que é aprovado por seus pais – ou com Noah – o homem escolhido pelo destino por ela.
Com uma narração rápida e fácil, Sparks conduz a história do casal de forma simples e que faz você querer terminar de ler o mais rápido possível para saber o que acontece, é uma obra prima.

O livro é o retrato de uma relação rara e bela, que resistiu ao teste do tempo e das circunstâncias. Com um encanto que raramente é encontrado na literatura atual, O Diário de uma Paixão de Nicholas Sparks, o consagra como um contador de histórias clássicas, com uma perspectiva excepcional sobre a mais importante e única emoção que nos mantém.

domingo, 25 de setembro de 2011

A Pata da Gazela

A Pata da Gazela
                                        (José de Alencar)

A Pata da Gazela, sua publicação em 1870 imerge-o em plena moda romântica,nesta obra, o narrador é uma presença constante, descrevendo-nos o ambiente onde a ação se passa, apresentando-nos os personagens cujas idéias e sentimentos nos desnuda, introduzindo-nos enfim, como leitores, no universo representado pelo romance. Tais intromissões do narrador na obra garantem a esta um caráter familiar e moralista, principalmente se observarmos que o narrador se aproveita disto para teorizar a respeito da natureza dos sentimentos humanos, para criticar costumes da época, para pormenorizar hábitos dos salões, cariocas do século passado.
É, portanto, na alta burguesia brasileira do século passado que Alencar constrói o romance que, em si, repete a velha fórmula do triângulo amoroso.
Amélia, a heroína , é disputada por dois apaixonados: Horácio e Leopoldo, que representam os dois pólos do mundo romântico: Horácio é o "leão", rei dos salões, o homem preocupado com a própria elegância, volúvel destroçador de corações femininos, apaixona-se pela misteriosa portadora de um mimoso pezinho, tão minúsculo como a botina que ele encontrou na rua. Leopoldo, sonhador, pálido, descuidado no trajar, virgem de amores femininos e magoado pela recente morte da irmã, apaixona-se à primeira vista pela dona do sorriso entrevisto numa carruagem parada na Rua da Quitanda.
O romance ganha suspense, pois o narrador oculta a identidade da dona da botina, retarda o final da história e complica seu desenlace, pois a dona da botina e do sorriso são a mesma pessoa, Amélia, que acaba por preferir Leopoldo, cujo amor é sincero e desinteressado.
Enquanto Horácio enceta a busca dos pés que calcem a minúscula botina que ele idolatra no altar de sua casa, Leopoldo entrevê um pé defeituoso subir à carruagem de sua eleita. Mais tarde, vendo o lacaio desta retirar no sapateiro uma botina disforme feita de encomenda, convence-se de que sua amada é aleijada. Dividido entre a atração do sorriso e a repulsa pelo pé, Leopoldo luta consigo mesmo durante dias, até que finalmente percebe que o defeito de Amélia não é empecilho para sua adoração. Seu comportamento é, pois, tipicamente romântico: o amor é o encontro de almas, e detalhes físicos não empanam a sublimidade de tal sentimento.
A pata da gazela fica mesmo é ao nível do romance ligeiro, em cujo previsível capítulo final as núpcias sigilosas fazem Leopoldo entrar na posse não só do sorriso da amada, mas também das cem apólices do dote e de seus dois pezinhos de Cinderela.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Evocação de Silêncio ''Ferreira Gullar''

Ferreira Gullar (José Ribamar Ferreira) nasceu no dia 10 de setembro de 1930, na cidade de São Luiz, capital do Maranhão, quarto filho dos onze que teriam seus pais, Newton Ferreira e Alzira Ribeiro Goulart.


EVOCAÇÃO DE SILÊNCIOS
                                                     por Ferreira Gullar



O silêncio habitava
o corredor de entrada
de uma meia morada
na rua das Hortas

o silêncio era frio
no chão de ladrilhos
e branco de cal
nas paredes altas

enquanto lá fora
o sol escaldava

Para além da porta
na sala nos quartos
o silêncio cheirava
àquela família

e na cristaleira
(onde a luz
se excedia)
cintilava extremo:

quase se partia

Mas era macio
nas folhas caladas
do quintal
vazio

e
negro
no poço
negro

que tudo sugava:
vozes luzes
tatalar de asa

o que
circulava
no quintal da casa

O mesmo silêncio
voava em zoada
nas copas
nas palmas
por sobre telhados
até uma caldeira
que enferrujava
na areia da praia
do Jenipapeiro

e ali se deitava:
uma nesga dágua

um susto no chão

fragmento talvez
de água primeira

água brasileira

Era também açúcar
o silêncio
dentro do depósito
(na quitanda
de tarde)

o cheiro
queimando sob a tampa
no escuro

energia solar
que vendíamos
aos quilos

Que rumor era
esse ? barulho
que de tão oculto
só o olfato
o escuta ?

que silêncio
era esse
tão gritado
de vozes
(todas elas)
queimadas
em fogo alto ?

(na usina)

alarido
das tardes
das manhãs

agora em tumulto
dentro do açúcar

um estampido
(um clarão)
se se abre a tampa.


O presente poema  Evocação de Silêncio, contido no livro Muitas Vozes (1999) do poeta Ferreira Gullar. O eu-lirico não esta explicito,mais sabemos que há um eu que lembra que evoca o silêncio.  É notado através do recurso de recuar, neste poema o recuo é notadamente importante, pois se verifica uma quebra, o poema antes totalmente descritivo, passa ser mais sensitivo. E o eu-lirico traz à lembrança aquele silêncio, o silêncio que tanto prezava. Mais não só o silêncio em si, antes a lembrança do que ele era, tenta reproduzir na sua imaginação, recortes de sentidos, sabores, cores e principalmente cheiros, que o marcaram.
No poema em questão pode-se aplicar a idéia de cenário,a casa, o quarto, o quintal,a quitanda, a usina. A maioria dos espaços são fechados, mais nem todos são limitados, o que significa que a casa não prende, guarda; o quarto não sufoca, descansa; o quintal e a quitanda são livres por natureza; mas a usina que é um lugar de trabalho ardoroso,prende, sufoca, não deixa descansar,não permite liberdade,antes lembra o doloroso período de escravidão.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Comédia

    A Comédia dos Erros - William Shakespeare
É  uma peça de teatro  que conta a história de  Egeu, um comerciante de Siracusa que é condenado à morte em Éfeso por  violar a proibição de cruzar a fronteira entre as duas cidades rivais. Enquanto é conduzido para sua execução, diz ao duque de Éfeso, Solino, que veio a Siracusa em busca de sua esposa e de seus filhos e servos gêmeos de quem fora separado há 25 anos por ocasião de um naufrágio. Dois dos gêmeos (um filho e um servo), que cresceram com Egeu, estão viajando o mundo em busca da metade faltante de sua família.
O duque, movido pela narrativa de Egeu, concede a ele um dia para levantar o resgate de mil marcos que seria necessário para conservar sua vida.
Entretanto, sem que saiba Egeu, seu filho Antífolo de Siracusa e Drômio (escravo de Antífolo) também encontram-se na cidade,onde moram o Antífolo e o Drômio de Éfeso (os gêmeos desaparecidos que ficaram, supostamente com a mãe também desaparecida).
A  partir daí uma sucessão de mal-entendidos. Adriana, esposa de Antífolo de Éfeso, confunde-o com o irmão de Siracusa e o arrasta em repouso após o jantar, deixando o Drômio de Siracusa como protetor da porta de entrada da casa. Logo depois disso, o Antífolo de Éfeso (com seu Drômio, escravo de Éfeso) retorna para casa e é lhe recusada a entrada na sua própria casa. Entretanto, Antífolo de Siracusa se apaixonou por Luciana, a irmã de Adriana, que fica profundamente confusa e até assustada com o comportamento do homem que pensa ser seu cunhado.
A confusão aumenta quando uma corrente do ouro requisitada pelo Antífolo de Éfeso é dada ao de Siracusa. O Antífolo de Éfeso recusa pagar pela corrente (já que nunca a recebera) e por isso é preso. A esposa, vendo seu comportamento estranho, passa a crer que ele está louco e convoca um exorcista (professor  Pinch) que o leva para sua casa. Entretanto, o Antífolo de Siracusa e seu escravo decidem fugir o mais cedo possível da cidade, que acreditam ser enfeitiçada, mas ao ser ameaçado por Adriana e um guarda, procura o refúgio em uma abadia próxima.
Adriana implora para que o duque Solino interfira e remova seu suposto marido da abadia em sua custódia. Seu marido real, entretanto, escapou e vem agora ao encontro do duque. O nó começa a desfazer-se e a situação é resolvida finalmente pela abadessa, Emília, que traz para fora da abadia os dois gêmeos e revela ser a esposa desaparecida de Egeu.
O Antífolo de Éfeso reconcilia-se com Adriana. Egeu é perdoado pelo duque e reúne-se com sua esposa. O Antífolo de Siracusa recomeça a perseguição romântica a Luciana, os Drômios ficam felizes por terem irmãos e todos acabam felizes.

Fonte: WWW.oficinadeteatro.com

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Tragédia

                           AGAMÊMNON
                                                                          Ésquilo

O livro conta uma peça sobre os acontecimentos pós-guerra no reino de Agamêmnon depois que ele e seus anciãos gregos voltam da batalha de Tróia. Agamêmnon sacrificou sua filha para os Deuses de forma que a sorte estaria ao seu lado enquanto eles navegavam rumo à Guerra.
 No começo da peça, a Rainha Clymnestra, esposa de Agamêmnon, traz notícias de que os gregos haviam sido vitoriosos e tinham conquistado Tróia, ele e seus companheiros estavam a caminho de casa.
Agamêmnon de fato voltava para casa e sua esposa recebeu-o de braços abertos. Junto com ele veio Cassandra, uma escrava que tinha poderes de adivinhar o futuro, trouxe ela como troféu da guerra.
Cassandra previu que a morte chegaria ao palácio de Agamêmnon. Clymnestra manda Cassandra para dentro, e Agamêmnon a segue. Logo acham assassinados Cassandra e Agamêmnon, pela sua esposa.
            A Rainha não fica arrependida de seu ato cruel, como ela acredita que Agamêmnon mereceu morrer em sacrifício de sua filha como também fez com a escrava, que enterrou junto dele.
            O pai de Agamêmnon matou o pai de Egisto porque ele havia tentado tomar sua coroa. O pai de Egisto implorou para voltar ao reino, e foi perdoado pelo pai de Agamêmnon, que apenas fingiu perdoar e em troca enganou dois dos irmãos de Egisto e alimentou-os para seu pai comer. Então agora, Egisto sente que sua família foi vingada.
No final Egisto e Clymnestra se tornam senhores do palácio, dizendo que terão poder o bastante para pôr ordem em tudo e todos.




 Fonte WWW.oficinadeteatro.com

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Seja Bem-vindo!

Este espaço é reservado para leituras e escritas do curso de Letras/Português da Unimontes. Aqui você poderá conhecer textos literários,teóricos e críticos em torno dos estudos linguisticos e literários.